quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

20 de Janeiro de 2010 - São Sebastião: Padroeiro. Protetor. Amigo. Pedi a Deus pela nossa Cidade e pelo nosso povo.


Sabedoria 3, 1-9
Mas as almas dos justos estão na mão de Deus, e nenhum tormento os tocará. Aparentemente estão mortos aos olhos dos insensatos: seu desenlace é julgado como uma desgraça. E sua morte como uma destruição, quando na verdade estão na paz!
Se aos olhos dos homens suportaram uma correção, a esperança deles era portadora de imortalidade, e por terem sofrido um pouco, receberão grandes bens, porque Deus, que os provou, achou-os dignos de si. Ele os provou como ouro na fornalha, e os acolheu como holocausto. No dia de sua visita, eles se reanimarão, e correrão como centelhas na palha. Eles julgarão as nações e dominarão os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre.
Os que põem sua confiança nele compreenderão a verdade, e os que são fiéis habitarão com ele no amor: porque seus eleitos são dignos de favor e misericórdia.

Salmos 125
Cântico das peregrinações. Quando o Senhor reconduzia os cativos de Sião, estávamos como sonhando.
Em nossa boca só havia expressões de alegria, e em nossos lábios canto de triunfo. Entre os pagãos se dizia: O Senhor fez por eles grandes coisas.
Sim, o Senhor fez por nós grandes coisas; ficamos exultantes de alegria!
Mudai, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes nos desertos do sul.
Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria.
Na ida, caminham chorando, os que levam a semente a espargir. Na volta, virão com alegria, quando trouxerem os seus feixes.

I Pedro 3, 13-17
Se fordes zelosos do bem, quem vos poderá fazer mal? E até sereis felizes, se padecerdes alguma coisa por causa da justiça! Portanto, não temais as suas ameaças e não vos turbeis. Antes santificai em vossos corações Cristo, o Senhor. Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança, mas fazei-o com suavidade e respeito.
Tende uma consciência reta a fim de que, mesmo naquilo em que dizem mal de vós, sejam confundidos os que desacreditam o vosso santo procedimento em Cristo. Aliás, é melhor padecer, se Deus assim o quiser, por fazer o bem do que por fazer o mal.

Evangelho segundo São Mateus 10, 28-33
Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode precipitar a alma e o corpo na geena. Não se vendem dois passarinhos por um asse? No entanto, nenhum cai por terra sem a vontade de vosso Pai. Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois! Bem mais que os pássaros valeis vós.
Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus.


Celebrando o Padroeiro
Hoje, nossa Arquidiocese (do Rio de Janeiro) celebra a memória do mártir São Sebastião, padroeiro de nossa cidade, herói valoroso da fé que com férrea coragem enfrentou, por duas vezes, o martírio em nome de Cristo.
Naquele tempo, o imperador Diocleciano, ao saber que um dos capitães de sua guarda imperial se convertera ao Cristo, tentou obrigá-lo a renunciar à fé. Fiel ao seu novo Senhor, Sebastião prefere morrer a traí-Lo. Diocleciano dá, então, a sentença: amarrá-lo em um tronco e flechá-lo até a morte. É recolhido semimorto pelos cristãos, que o levaram para casa e curaram-lhe as feridas. Recuperado, retorna ao imperador para reafirmar sua fidelidade a Cristo. Diocleciano, cheio de cólera, o condena à morte por espancamento. Morto a pauladas, outra cristã recolhe o corpo do herói da fé e o sepulta, com a veneração devida aos mártires, nas catacumbas, que haveriam de ser reconhecidas pelo seu nome.
São Sebastião continua a nos falar através de sua vida e de sua morte. Ele foi um grande missionário do seu tempo, levando o Nome de Jesus a todos, fortalecendo os que estavam cansados e abatidos pela perseguição religiosa daquela época. Que a celebração de sua festa nos fortaleça no testemunho cristão em meio às adversidades da vida; que nem mesmo o desamor, a maldade e a violência possam vencer a nossa fé. Olhando o exemplo de São Sebastião, possamos dizer cada vez mais: "Quem nos separará do amor de Cristo? Pois, se Deus é por nós, quem será contra nós?"

Fontes:
http://www.bibliacatolica.com.br/01/27/3.php
http://www.bibliacatolica.com.br/01/21/125.php
http://www.bibliacatolica.com.br/01/67/3.php
http://www.bibliacatolica.com.br/01/47/10.php
Folheto "A Missa", Solenidade de São Sebastião, 20/01/10.

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