quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

07 de Janeiro de 2010 - Quinta-feira depois da Epifania


I João 4,19-21.5,1-4 
Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro. Se alguém disser: «Eu amo a Deus», mas tiver ódio ao seu irmão, esse é um mentiroso; pois aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E nós recebemos dele este mandamento: quem ama a Deus, ame também o seu irmão. Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo nasceu de Deus; e todo aquele que ama quem o gerou ama também quem por Ele foi gerado. 
É por isto que reconhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos; pois o amor de Deus consiste precisamente em que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são uma carga, porque todo aquele que nasceu de Deus vence o mundo. E este é o poder vitorioso que venceu o mundo: a nossa fé. 


Salmos 72,2.14-15.17 
Para que julgue o teu povo com justiça e os teus pobres com equidade.
Há de livrá-los da opressão e da violência, porque o seu sangue é precioso a seus olhos.
Enquanto viver, ser lhe á dado ouro de Sabá! Por ele hão de rezar sempre e todos os dias será abençoado.
O seu nome permanecerá pelos séculos e durará enquanto o Sol brilhar; todos nele se sentirão abençoados (...).


Evangelho segundo São Lucas 5,12-16 
Encontrando-se Jesus numa das cidades, apareceu um homem coberto de lepra. Ao ver Jesus, caiu com a face por terra e dirigiu-lhe esta súplica: «Senhor, se quiseres, podes purificar-me.» 
Jesus estendeu a mão e tocou-lhe, dizendo: «Quero, fica purificado.» E imediatamente a lepra o deixou. 
Ordenou-lhe, então, que a ninguém o dissesse; no entanto, acrescentou: «Vai mostrar-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés ordenou, para lhe servir de prova.» 
A sua fama espalhava-se cada vez mais, juntando se grandes multidões para o ouvirem e para que os curasse dos seus males. Mas Ele retirava-se para lugares solitários e aí se entregava à oração. 

Comentário ao Evangelho do dia feito por 


Catecismo da Igreja Católica, § 695 
«O Espírito do Senhor está sobre Mim, 
porque o Senhor Me ungiu»
A unção. O simbolismo da unção com óleo é também significativo do Espírito Santo, a ponto de se tomar o seu sinônimo (I Jo 2, 20.27; II Cor 1, 21). Na iniciação cristã, ela é o sinal sacramental da Confirmação, que justamente nas Igrejas Orientais se chama «Crismação». Mas, para lhe apreender toda a força, temos de voltar à primeira unção realizada pelo Espírito Santo: a de Jesus. Cristo («Messias» em hebraico) significa «ungido» pelo Espírito de Deus. Houve «ungidos» do Senhor na antiga Aliança (Ex 30, 22-32), sobretudo o rei Davi (I Sm 16, 13). Mas Jesus é o ungido de Deus de maneira única: a humanidade que o Filho assume é totalmente «ungida pelo Espírito Santo». Jesus é constituído «Cristo» pelo Espírito Santo (Lc 4, 18-19; Is 61, 1). A Virgem Maria concebe Cristo do Espírito Santo, que pelo anjo O anuncia como Cristo quando do Seu nascimento (Lc 2, 11) e leva Simeão a ir ao templo ver o Cristo do Senhor (Lc 2, 26-27). É Ele que enche Cristo (Lc 4, 1) e cujo poder emana de Cristo, nos Seus atos de cura e salvação (Lc 6, 19; 8, 46). Finalmente, é Ele que ressuscita Jesus dentre os mortos (Rm 1, 4; 8, 11). Então, plenamente constituído «Cristo» na Sua humanidade vencedora da morte (At 2, 36), Jesus difunde em profusão o Espírito Santo, até que «os santos» constituam, na sua união à humanidade do Filho de Deus, o «homem adulto à medida completa da plenitude de Cristo» (Ef 4, 13), «o Cristo total», para empregar a expressão de Santo Agostinho (Sermão 341, 1, 1).


Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20100107
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100107

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