sexta-feira, 14 de maio de 2010

15 de Maio de 2010 – Sábado da 6ª Semana da Páscoa



Atos dos Apóstolos 18, 23-28
Depois de aí ter passado algum tempo, tornou a partir e percorreu sucessivamente a Galácia e a Frígia, fortalecendo todos os discípulos.
Entretanto, chegara a Éfeso um judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloqüente e muito versado nas Escrituras. Fora instruído na «Via» do Senhor e, com o espírito cheio de fervor, pregava e ensinava com precisão o que dizia respeito a Jesus, embora só conhecesse o batismo de João.
Começou a falar desassombradamente na sinagoga. Priscila e Áquila, que o tinham ouvido, tomaram-no consigo e expuseram-lhe, com mais precisão, a «Via» do Senhor. Como ele queria partir para Acaia, os irmãos encorajaram-no e escreveram aos discípulos, para que o recebessem amigavelmente.
Quando lá chegou, pela graça de Deus, prestou grande auxílio aos fiéis; pois refutava energicamente os judeus, em público, demonstrando pelas Escrituras que Jesus era o Messias.

Salmos 47 (46), 2-3.8-10
Povos, aplaudi com as mãos,
aclamai a Deus com vozes alegres,
porque o Senhor é o Altíssimo, o temível,
o grande Rei do universo.
Porque Deus é o rei do universo;
entoai-lhe, pois, um hino!
Deus reina sobre as nações,
Deus está em seu trono sagrado.
Reuniram-se os príncipes dos povos
ao povo do Deus de Abraão,
pois a Deus pertencem os grandes da terra,
a ele, o soberanamente grande.

Evangelho segundo São João 16, 23-28
«Nesse dia, já não me perguntareis nada. Em verdade, em verdade vos digo: se pedirdes alguma coisa ao Pai em meu nome, Ele vo-la dará. Até agora não pedistes nada em meu nome; pedi e recebereis. Assim, a vossa alegria será completa.
Até aqui falei-vos por meio de comparações. Está a chegar a hora em que já não vos falarei por comparações, mas claramente vos darei a conhecer o que se refere ao Pai. Nesse dia, apresentareis em meu nome os vossos pedidos ao Pai, e não vos digo que rogarei por vós ao Pai, pois é o próprio Pai que vos ama, porque vós já me tendes amor e já credes que Eu saí de Deus. Saí do Pai e vim ao mundo; agora deixo o mundo e vou para o Pai.»



Comentário ao Evangelho do dia feito por 


São João-Maria Vianney (1786-1859),
presbítero, Cura d'Ars Catecismo sobre a oração
(in Monnin, Esprit du Curé d'Ars; cf breviário)
«Até agora não pedistes nada em Meu nome; pedi e recebereis.
Assim, a vossa alegria será completa.»
Vede, meus filhos: o tesouro de um cristão não se encontra na Terra, mas no céu (Mt 6,20). Pois bem, o nosso pensamento deve estar onde está o nosso tesouro. O homem tem uma função bela, a de orar e de amar. Oramos, amamos: eis a felicidade do homem na Terra.
A oração não é outra coisa senão uma união com Deus. Quando temos o coração puro e unido a Deus, sentimos em nós um bálsamo, uma doçura que inebria, uma luz que encadeia. Nesta união íntima, Deus e a alma são como dois pedaços de cera fundidos em conjunto; não conseguimos separá-los. É algo muito belo, esta união de Deus com a sua pequena criatura. É uma felicidade que não se pode compreender. Merecemos não orar; mas Deus, na Sua bondade, permitiu-nos falar-Lhe. A nossa oração é um incenso que Ele recebe com enorme prazer.
Meus filhos, tendes um coração pequeno, mas a oração alarga-o e torna-o capaz de amar Deus. A oração é um antegosto do céu, um fluxo do paraíso. Ela nunca nos deixa sem doçura. É um mel que entra na alma e tudo adoça. Tal como a neve perante o sol, o sofrimento funde-se perante uma oração bem feita.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100515

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