quinta-feira, 13 de maio de 2010

14 de Maio de 2010 – Sexta-feira da 6ª Semana da Páscoa - São Matias, Apóstolo (Festa)

Atos dos Apóstolos 1, 15-17.20-26
Por aqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos – encontravam-se reunidas cerca de cento e vinte pessoas – e disse: «Irmãos, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura pela boca de Davi a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. Ele, efetivamente, era um dos nossos e tinha recebido uma parte do nosso ministério. Está realmente escrito no Livro dos Salmos: ‘Fique deserta a sua habitação e não haja quem nela resida’. E ainda: ‘Receba outro o seu encargo.’
Portanto, dentre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do batismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Alto, é indispensável que um deles se torne, conosco, testemunha da sua ressurreição.»
Designaram dois: José, de apelido Barsabás, chamado Justo, e Matias. Fizeram, então, a seguinte oração: «Senhor, Tu que conheces o coração de todos, indica-nos qual destes dois escolheste para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, que foi para o lugar que merecia.» Depois, tiraram à sorte, e a sorte caiu em Matias, que foi incluído entre os onze Apóstolos.

Salmos 113 (112), 1-2.3-4.5-6.7-8
Louvai, servos do SENHOR,
louvai o nome do SENHOR.
Bendito seja o nome do SENHOR,
agora e para sempre.
Desde o nascer ao pôr-do-sol,
seja louvado o nome do SENHOR.
O SENHOR reina sobre todas as nações,
a sua majestade está acima dos céus.
Quem é como o SENHOR, nosso Deus,
que tem o seu trono nas alturas?
Ele se inclina, lá do alto,
para observar o céu e a terra.
Ele levanta do pó o indigente
e tira o pobre da miséria,
para fazê-lo se sentar entre os grandes,
entre os grandes do seu povo.

Evangelho segundo São João 15, 9-17
«Assim como o Pai me tem amor, assim Eu vos amo a vós. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu, que tenho guardado os mandamentos do meu Pai, também permaneço no seu amor.
Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei. Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, visto que um servo não está ao corrente do que faz o seu senhor; mas a vós chamei-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi ao meu Pai.
Não fostes vós que me escolhestes; fui Eu que vos escolhi a vós e vos destinei a ir e a dar fruto, e fruto que permaneça; e assim, tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vo-lo concederá. É isto o que vos mando: que vos ameis uns aos outros.»


Comentário ao Evangelho do dia feito por 


Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo A Prescrição contra os hereges, 20-22;
CCL I, 201s (a partir da trad. breviário rev.)
São Matias, apóstolo, uma das doze pedras
dos alicerces da Igreja (Ap 21, 14)
Cristo Jesus, Nosso Senhor, durante a Sua estada sobre terra, afirmou aquilo que era, aquilo que fora, que era servo da vontade do Pai, e que deveres prescrevia ao homem. Dizia tudo isto abertamente à multidão, ou dirigindo-Se em particular aos Seus discípulos, de entre os quais escolheu doze principais para viverem a Seu lado, a quem destinou para irem ensinar às nações. Após a queda de um deles, ordenou aos outros onze, no momento de partir para o Pai após a ressurreição, que fossem pregar a todos os povos e batizá-los em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28, 19).
De imediato, juntou-se aos apóstolos – palavra que significa «enviados» – o décimo segundo, Matias, para substituir Judas, tirado à sorte pelos outros e confiando na profecia de um salmo de David. Eles receberam a força do Espírito Santo que lhes tinha sido prometida, para realizarem milagres e falarem diversas línguas. Primeiramente testemunharam a fé em Jesus Cristo por toda a Judéia, onde instituíram Igrejas. Seguidamente partiram pelo mundo e proclamaram pelas nações o mesmo ensinamento da fé.
Depois, fundaram Igrejas em todas as cidades, às quais, conseqüentemente, outras Igrejas foram buscar a estaca da fé e as sementes da doutrina. [...] O que prova a sua unidade é que comungam na paz, os seus membros tratam-se por irmãos, e praticam a hospitalidade com reciprocidade. Esta construção não tem outro fundamento a não ser a tradição única de um mesmo mistério. Aquilo que os apóstolos pregaram foi o que Cristo lhes revelou, e que só pode ser garantido por estas mesmas Igrejas, fundadas pelos próprios apóstolos, onde eles pregaram de viva voz, como se diz, e seguidamente por cartas.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20100513
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100514

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