domingo, 14 de novembro de 2010

13 de Novembro de 2010 – Sábado da 32ª Semana do Tempo Comum

III João 1, 5-8
Caríssimo, em tudo o que fazes aos irmãos, mesmo sendo estrangeiros, tu procedes 
como é próprio de um fiel.
Eles deram testemunho da tua caridade, diante da igreja. Farás bem em provê-los do necessário para a sua viagem, de um modo digno de Deus,
pois foi pelo seu nome que eles se puseram a caminho, sem nada receberem dos gentios.
Por isso, nós devemos acolhê-los, a fim de sermos cooperadores da causa da verdade.

Salmos 112 (111), 1-6
Feliz o homem que teme o SENHOR 
e se compraz nos seus mandamentos.
sua descendência será poderosa sobre a terra, 
e bendita, a geração dos justos.
Haverá na sua casa abundância e riqueza 
e a sua prosperidade durará para sempre.
Brilha para os homens retos 
como luz nas trevas:
 ele é piedoso, clemente e compassivo.
Feliz o homem que se compadece e empresta 
e administra os seus bens com justiça.
Este jamais sucumbirá. 
O justo deixará memória eterna.

Evangelho segundo São Lucas 18, 1-8
Depois, disse-lhes uma parábola sobre a obrigação de orar sempre, sem desfalecer:
«Em certa cidade, havia um juiz que não temia a Deus nem respeitava os homens.
Naquela cidade vivia também uma viúva que ia ter com ele e lhe dizia: 
'Faz-me justiça contra o meu adversário.'
Durante muito tempo, o juiz recusou-se a atendê-la; 
mas, um dia, disse consigo: 'Embora eu não tema a Deus nem respeite os homens,
contudo, já que esta viúva me incomoda, vou fazer-lhe justiça, 
para que me deixe de vez e não volte a importunar-me.'»
E o Senhor continuou: «Reparai no que diz este juiz iníquo.
E Deus não fará justiça aos seus eleitos, que a Ele clamam dia e noite, e há-de fazê-los esperar?
Eu vos digo que lhes vai fazer justiça prontamente. 
Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e Doutor da Igreja
Sermão 115, 1; PL 38, 655 (a partir da trad. de Delhougne, Les Pères commentent, p. 447)
«Quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»
Haverá método mais eficaz para nos encorajar à oração do que a parábola do juiz iníquo que o Senhor nos contou? Evidentemente, o juiz iníquo nem temia a Deus nem respeitava os homens. Não experimentava qualquer benevolência pela viúva que a ele recorria e, no entanto, vencido pelo aborrecimento, acabou por a escutar. Se, portanto, ele atendeu esta mulher que o importunava com as suas súplicas, como não seremos nós atendidos por Aquele que nos encoraja a apresentar-Lhe as nossas? Foi por isso que o Senhor nos propôs esta comparação, conseguida por contraste, para nos dar a perceber que é preciso «orar sempre, sem desfalecer». E depois acrescentou: «Mas, quando o Filho do Homem voltar, encontrará a fé sobre a terra?»

Se a fé desaparecer, a oração extingue-se. Com efeito, quem poderia rezar para pedir aquilo em que não crê? Eis, pois, o que o Apóstolo Paulo diz, exortando-nos à oração: «Todo o que invocar o nome do Senhor será salvo.» Depois, para mostrar que a fé é a fonte da oração e que o ribeiro não pode correr se a fonte estiver seca, acrescenta : «Ora, como hão de invocar Aquele em Quem não acreditaram?» (Rm 10,13-14) Acreditemos, pois, para podermos orar e oremos para que a fé, que é o princípio da nossa oração, nunca nos venha a faltar. A fé expande a oração e a oração, ao expandir-se, obtém por seu turno o fortalecimento da fé.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20101113
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20101113

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