segunda-feira, 1 de novembro de 2010

1º de Novembro de 2010 – Segunda-feira da 31º Semana do Tempo Comum – Solenidade de Todos os Santos

Apocalipse 7 ,2-4.9-14
Depois, vi outro anjo que subia do Oriente, levando o selo do Deus vivo e gritando com voz forte aos quatro anjos, aos quais fora dado o poder de danificar a terra e o mar. E dizia: «Não danifiqueis a terra nem o mar nem as árvores, até que tenhamos marcado com um selo a fronte dos servos do nosso Deus.»
Ouvi também o número dos que foram assinalados: cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel. Depois disto, apareceu na visão uma multidão enorme que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé com túnicas brancas diante do trono e diante do Cordeiro, e com palmas na mão. Aclamavam em alta voz: «A salvação pertence ao nosso Deus, que está sentado no trono, e ao Cordeiro.»
E todos os anjos, que estavam de pé à volta do trono, dos anciãos e dos quatro seres viventes, prostraram-se diante do trono, com a face por terra, e adoraram a Deus, aclamando: «Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, a ação de graças, a honra, o poder e a força devem ser dados ao nosso Deus pelos séculos do séculos. Amém!»
Então, um dos seres viventes tomou a palavra e disse-me: «Estes, que estão vestidos de túnicas brancas, quem são e donde vieram?» Eu respondi-lhe: «Meu senhor, tu é que sabes.» Ele disse-me: «Estes são os que vêm da grande tribulação; lavaram as suas túnicas e as branquearam no sangue do Cordeiro.»

Salmos 24 (23), 1-6
Ao SENHOR pertence a terra
e o que nela existe,
o mundo inteiro
e os que nele habitam;
pois Ele a fundou sobre os mares
e a consolidou sobre os abismos.
Quem poderá subir
à montanha do SENHOR
e apresentar-se no seu santuário?
O que tem as mãos inocentes
e o coração limpo,
o que não ergue o espírito
para as coisas vãs,
nem jura pelo que é falso.
Este há de receber
a bênção do SENHOR
e a recompensa de Deus,
seu salvador.
Esta é a geração
dos que o procuram,
dos que buscam a face
do Deus de Jacó.

I João 3, 1-3
Vede que amor tão grande o Pai nos concedeu, a ponto de nos podermos chamar filhos de Deus; e, realmente, o somos! É por isso que o mundo não nos conhece, uma vez que o não conheceu a Ele.
Caríssimos, agora já somos filhos de Deus, mas não se manifestou ainda o que havemos de ser. O que sabemos é que, quando Ele se manifestar, seremos semelhantes a Ele, porque o veremos tal como Ele é. Todo o que tem esta esperança em Deus, torna-se puro, como Ele, que é puro.

Evangelho segundo São Mateus 5, 1-12
Ao ver a multidão, Jesus subiu a um monte. Depois de se ter sentado, os discípulos aproximaram-se dele. Então tomou a palavra e começou a ensiná-los, dizendo:
«Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes os que choram, porque serão consolados.
Felizes os mansos, porque possuirão a terra.
Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.
Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu.
Felizes sereis, quando vos insultarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o gênero de calúnias contra vós, por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque grande será a vossa recompensa no Céu; pois também assim perseguiram os profetas que vos precederam.»

 

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Concílio Vaticano II
Constituição Dogmática «Lumen Gentium», sobre a Igreja, §§ 50-51
Com todos os santos
Assim como a comunhão cristã entre os peregrinos nos aproxima mais de Cristo, assim a comunhão com os santos nos une a Cristo, de quem procedem, como de fonte e cabeça, toda a graça e a própria vida do Povo de Deus.
A nossa união com a Igreja celeste realiza-se de modo mais sublime quando, sobretudo na sagrada Liturgia, na qual a virtude do Espírito Santo atua sobre nós através dos sinais sacramentais, concelebramos em comum exultação os louvores da divina Majestade e, todos de todas as tribos, línguas e povos, remidos no sangue de Cristo (cf. Ap 5, 9) e reunidos numa única Igreja, engrandecemos com um único canto de louvor o Deus uno e trino. Assim, ao celebrarmos o sacrifício eucarístico, unimo-nos no mais alto grau ao culto da Igreja celeste, comungando e venerando a memória primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, de São José, dos santos Apóstolos e mártires, e de todos os santos.
Assim sendo, todos os que somos filhos de Deus, e formamos em Cristo uma família (cf. Hb 3, 6), ao comunicarmos na caridade mútua e no comum louvor da Trindade Santíssima, correspondemos à íntima vocação da Igreja e participamos, prelibando-a, na liturgia da glória. Com efeito, quando Cristo aparecer e se der a gloriosa ressurreição dos mortos, a luz de Deus iluminará a cidade celeste e o seu candelabro será o Cordeiro (cf. Ap 21, 24). Então, toda a Igreja dos santos, na suprema felicidade da caridade, adorará a Deus e ao «Cordeiro que foi imolado» (Ap 5, 12), proclamando numa só voz: «Louvor, honra, glória e poderio, pelos séculos dos séculos, Àquele que está sentado no trono, e ao Cordeiro» (Ap 5, 13-14).

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20101101

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