quarta-feira, 16 de junho de 2010

18 de Junho de 2010 - Sexta-feira da 11ª Semana do Tempo Comum

II Reis 11, 1-4.9-18.20
Atalia, mãe de Ocozias, ao ver seu filho morto, decidiu exterminar toda a descendência real. Josebá, porém, filha do rei Jorão e irmã de Ocozias, tomou Joás, filho de Ocozias, e livrou-o do massacre dos filhos do rei, escondendo-o, com a sua ama de leite, no quarto de dormir. Ocultaram-no, assim, de Atalia, de modo que pôde escapar à morte. Esteve seis anos escondido com Josebá no templo do Senhor, no tempo em que Atalia reinava no país.
No sétimo ano, Jojada convocou os centuriões dos cários e os guardas e introduziu-os no templo do Senhor. Fez com eles um pacto, e, depois de fazê-los jurar no templo do Senhor, mostrou-lhes o filho do rei Os centuriões executaram fielmente as ordens do sacerdote Jojada. Tomaram cada um os seus homens, tanto os que começavam o serviço ao sábado, como os que terminavam, e foram ter com o sacerdote Jojada. Este deu-lhes a lança e os escudos do rei Davi, que se encontravam no templo do Senhor.
Os guardas postaram-se à volta do rei, todos de armas na mão, ao longo do altar e do templo, desde o lado sul até ao lado norte do templo. Então, Jojada trouxe para fora o filho do rei, pôs-lhe o diadema na cabeça e entregou-lhe o documento da aliança. Proclamaram-no rei, ungiram-no e todos o aplaudiram, gritando: «Viva o rei!» Atalia, ao ouvir a gritaria que faziam os guardas e o povo, entrou no templo do Senhor pelo meio da multidão. E viu surpreendida que o rei estava de pé sobre o estrado, segundo o costume, tendo ao seu lado os cantores e as trombetas, enquanto o povo se alegrava, tocando trombetas. Então, ela rasgou as vestes, gritando: «Conspiração! Conspiração!»
Mas o sacerdote Jojada ordenou aos centuriões que comandavam as tropas: «Levai-a para fora do recinto do templo e, se alguém a seguir, matai-o com a espada.» Pois o pontífice proibira que a matassem no templo do Senhor. Agarraram-na, por conseguinte, e ao chegarem ao palácio real, pelo caminho da entrada dos cavalos, ali a mataram.
Jojada fez uma aliança com o Senhor, o rei e o povo, segundo a qual o povo devia ser o povo do Senhor. Fez também uma aliança entre o rei e o povo. Todo o povo da terra entrou então no templo de Baal e destruiu-o; derrubaram os altares, partiram em bocados as imagens e assassinaram Matã, sacerdote de Baal, diante do altar. O sacerdote Jojada colocou guardas no templo do Senhor. Todo o povo da terra se alegrou e a cidade ficou em paz. Atalia tinha sido morta à espada no palácio real.

Salmos 132, 11-14.17-18
O SENHOR fez um juramento a Davi,
uma promessa a que não faltará:
«Hei de colocar no teu trono
um descendente da tua família.
Se os teus filhos guardarem a minha aliança
 e os preceitos que lhes hei de ensinar,
também os filhos deles se hão de sentar
 para sempre no teu trono.»
O SENHOR escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«Este será para sempre o meu lugar de repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi.
Ali farei surgir descendência para Davi
e farei brilhar a luz do meu ungido.
Cobrirei de vergonha os seus inimigos,
mas sobre ele farei brilhar o seu diadema.»

Evangelho segundo São Mateus 6, 19-23
«Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar. Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.
A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará iluminado. Se, porém, os teus olhos estiverem doentes, todo o teu corpo andará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão essas trevas!»
 Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Basílio (c. 330-379),
monge e bispo de Cesaréia da Capadócia, Doutor da Igreja Homilia sobre a caridade: PG 31, 266-267; 275
«Não acumuleis tesouros na terra»
Por que te atormentas e fazes tantos esforços para colocar a tua riqueza em segurança atrás de cimento e de tijolos? «Vale mais o bom nome que grandes riquezas» (Pr 22,1). Gostas do dinheiro por causa da consideração que te granjeia. Imagina só quanto maior será a tua fama se te puderem chamar pai e protetor de milhares de crianças, em vez de guardares milhares de moedas de ouro em sacos. Quer queiras, quer não, um dia terás mesmo de deixar cá o teu dinheiro; pelo contrário, a glória de todo o bem que tiveres feito, levá-la-ás contigo à presença do supremo Mestre, enquanto todo um povo, defendendo-te insistentemente diante do juiz comum, te atribuirá nomes que dirão que o alimentaste, o assististe, que foste bom para ele.
Como deverias estar reconhecido, feliz e orgulhoso da honra que te é dada: não és tu que tens de ir importunar os outros à sua porta, são os outros que correm para a tua. Mas nesse momento ficas sombrio, tornas-te inacessível, evitas os encontros, com medo de teres de deixar um pouco daquilo que tão ciosamente guardas. E só dizes uma coisa: «Não tenho nada, não vos vou dar nada porque sou pobre.» És na realidade pobre, e pobre de todo o bem: pobre de amor, pobre de bondade, pobre de confiança em Deus, pobre de esperança eterna.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100618

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