terça-feira, 21 de setembro de 2010

23 de Setembro de 2010 – Quinta-feira da 25ª Semana do Tempo Comum

Eclesiastes 1, 2-11
Ilusão das ilusões - disse Qohélet –
ilusão das ilusões: tudo é ilusão.
Que proveito pode tirar o homem
de todo o esforço que faz debaixo do Sol?
Uma geração passa, outra vem;
e a terra permanece sempre.
O Sol nasce e o Sol se põe
e visa o ponto donde volta a despontar.
O vento vai em direção ao sul,
depois ruma ao norte;
e gira, torna a girar e passa,
e recomeça as suas idas e vindas.
Todos os rios correm para o mar,
e o mar não se enche.
Para onde sempre correram,
 continuam os rios a correr.
Todas as palavras estão gastas,
o homem não consegue já dizê-las.
A vista não se sacia com o que vê,
nem o ouvido se contenta com o que ouve.
Aquilo que foi é aquilo que será;
aquilo que foi feito, há de voltar a fazer-se:
e nada há de novo debaixo do Sol!
Se de alguma coisa alguém diz: «Eis aí algo de novo!»,
ela já existia nas eras que nos precederam.
Não há memória das coisas antigas;
e também não haverá memória
do que há de suceder depois;
nem ficará disso memória
entre aqueles que hão de vir mais tarde.

Salmos 90 (89), 3-6.12-14.17
Tu podes reduzir o homem ao pó,
dizendo apenas: "Voltai ao pó, seres humanos!"
Mil anos, diante de ti, são como o dia de ontem,
que passou, ou como uma vigília da noite.
Tu os arrebatas como um sonho,
ou como a erva que de manhã verdeja,
como a erva que de manhã brota vicejante,
mas à tarde está murcha e seca.
Ensina-nos a contar assim os nossos dias,
para podermos chegar ao coração da sabedoria.
Volta, SENHOR! Até quando...?
Tem compaixão dos teus servos.
Sacia-nos pela manhã com os teus favores,
para podermos cantar e exultar todos os dias.
Venham sobre nós as graças do Senhor, nosso Deus!
Confirma em nosso favor a obra das nossas mãos;
faz prosperar a obra das nossas mãos.

Evangelho segundo 
São Lucas 9, 7-9
O tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que se passava; e andava perplexo, pois alguns diziam que João ressuscitara dos mortos; outros, que Elias aparecera, e outros, que um dos antigos profetas ressuscitara. Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar, mas quem é este de quem ouço dizer semelhantes coisas?» E procurava vê-lo.

Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (África do Norte) e Doutor da Igreja Sermões sobre a primeira carta de São João, I, 3 (a partir da trad. SC 75, p. 117)
«E procurava vê-Lo»
Escreve São João: «Anunciamos-vos a Vida eterna que estava junto do Pai e que se manifestou a nós; o que nós vimos e ouvimos, isso vos anunciamos» (I Jo 1, 2-3). Estai bem atentos: «Anunciamos-vos o que nós vimos e ouvimos». Eles viram o próprio Senhor presente em carne, ouviram da boca do Senhor as Suas palavras e no-las anunciaram. E nós ouvimos, seguramente, mas não vimos. Seremos então menos felizes do que os que viram e ouviram? Por que razão, então, acrescenta São João estas palavras: «Anunciamo-la também a vós para que, vós também, estejais em comunhão conosco». Eles viram, mas nós não e, no entanto, estamos em comunhão com eles, porque temos a mesma fé.
Ao discípulo que pediu para tocar para poder crer [...] disse o Senhor, para nos consolar, a nós que não podemos tocar mas que podemos, pela fé,  alcançar a Cristo: «Felizes os que crêem sem terem visto!» (Jo 20, 29). É de nós que Ele fala, é a nós que Ele designa. Que se cumpra então em nós esta bem-aventurança prometida pelo Senhor! Acreditemos com todas as nossas forças naquilo que não vemos; os que viram anunciam-nO a nós para que com eles estejamos em comunhão e tenhamos a «plenitude da alegria» (v. 4).

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20091122
http://www.businesstravel.fr/200810241477/destinations/amerique-du-sud/maranhao-bresil-lagons-d-eau-de-pluie-deserts-de-sable-blanc-et-forets-emeraudes.html

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