segunda-feira, 12 de julho de 2010

14 de Julho de 2010 - Quarta-feira da 15ª Semana do Tempo Comum

Isaías 10, 5-7.13-16
Ai da Assíria, vara da minha cólera, o bastão das suas mãos é o bastão do meu furor! Eu o atirei contra uma nação ímpia, e o lancei contra o povo, objeto do meu furor, para o saquear e despojar e para o calcar aos pés como lama das ruas. Mas ele não entendeu assim, nem eram estes os planos do seu coração. O seu propósito era destruir e exterminar muitas nações.
Realmente ele afirma: «Foi pela força da minha mão que fiz isto, com a minha sabedoria, porque sou inteligente. Mudei as fronteiras dos povos, saqueei os seus tesouros, como um herói derrubei toda aquela gente. Apanhei com a minha mão a riqueza dos povos, como quem recolhe os ovos deixados num ninho. Juntei a terra inteira e ninguém bateu as asas, nem abriu a boca para piar.» Acaso gloriar-se-á o machado contra quem o maneja? Ou levantar-se-á a serra contra o serrador? Um bastão não pode comandar um homem, é o homem que faz mover o bastão.
Por isso, o Senhor DEUS do universo enfraquecerá com a doença aqueles guerreiros; debaixo do fígado acender-lhes-á uma febre como um fogo de incêndio.

Salmos 94 (93), 5-10.14-15
Esmagam o teu povo, SENHOR,
e espezinham a tua herança.
Matam a viúva e o estrangeiro
e assassinam os órfãos.
Eles dizem: "O SENHOR não vê,
o Deus de Jacó não dá por isso!"
Refleti, ó gente imbecil!
E vós, insensatos, quando ganhareis juízo?
Porventura, quem fez o ouvido não ouvirá?
Aquele que fez os olhos não há de ver?
Aquele que corrige as nações, não castigará?
Se é Ele quem ensina aos homens a ciência!
O SENHOR não abandona o seu povo
nem despreza a sua herança.
De novo há de voltar a haver justiça,
e hão de segui-la todos os de coração reto.

Evangelho segundo São Mateus 11, 25-27
Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do teu agrado. Tudo me foi entregue por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.»

Comentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Agostinho (354-430), Bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 34; a partir da trad. de CCL 41, 423-426
«Bendigo-te, ó Pai»
Somos convidados a cantar ao Senhor um cântico novo (Sl 149, 1). É o homem novo que conhece este cântico novo. O cântico é alegria e, se o analisarmos com mais atenção, também é amor. Aquele que sabe amar a vida nova conhece esse cântico novo. Mas também é necessário que estejamos conscientes do que é a vida nova por causa do cântico novo. Tudo isto faz arte do mesmo Reino: o homem novo, o cântico novo, a nova aliança. O homem novo cantará um cântico novo e fará parte da nova aliança. [...]
«Eis-me a cantar», dirás. Cantas, sim, tu cantas: estou a ouvir-te. Mas toma cuidado para que a tua vida não dê um testemunho contrário ao da tua língua. Cantai com a voz, cantai com o coração, cantai com a boca, cantai com a vossa conduta, «cantai ao senhor um cântico novo». Se vos questionais sobre o que deveis cantar Àquele que amais, e procurais louvores para Lhe cantar, «louvai-O na assembléia dos fiéis» (Sl 149, 1). O cântico de louvor é o próprio cantor. Quereis cantar os louvores de Deus? Sede o que cantais. Vós sois o Seu louvor, se viverdes bem.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20091122
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100714

Nenhum comentário:

Postar um comentário