domingo, 14 de fevereiro de 2010

15 de Fevereiro de 2010 - Segunda-feira da 6ª Semana do Tempo Comum

Tiago 1, 1-11
Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, saúda as doze tribos da Dispersão.
 Meus irmãos, considerai como uma enorme alegria o estardes rodeados de provações de toda a ordem, tendo em conta que a prova a que é submetida a vossa fé produz a constância. Mas a constância tem de se exercitar até ao fim, de modo a serdes perfeitos e irrepreensíveis, sem falhar em nada. 
Se algum de vós tem falta de sabedoria, que a peça a Deus, que a todos dá generosamente e sem recriminações, e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé e sem hesitar, porque aquele que hesita assemelha-se às ondas do mar sacudidas e agitadas pelo vento. Não pense, pois, tal homem que receberá qualquer coisa do Senhor, sendo de espírito indeciso e inconstante em tudo. 
Que o irmão de condição humilde se glorie na sua exaltação, e o rico na sua humilhação, pois ele passará como a flor da erva. Com efeito, ao despontar o Sol com ardor, a erva seca e a sua flor cai, perdendo toda a beleza; assim murchará também o rico nos seus empreendimentos. 

Salmos 119, 67.68.71.72.75.76
Antes de me teres humilhado, eu pecava; mas, agora, cumpro a tua palavra. 
Tu és bom e generoso; ensina-me as tuas leis. 
Foi bom para mim ter sido castigado, pois assim aprendi os teus decretos. 
Prezo mais a lei da tua boca do que milhões em ouro e prata.
SENHOR, eu sei que as tuas sentenças são justas e que me castigaste para meu proveito. 
Que a tua bondade me sirva de conforto, conforme o que prometeste ao teu servo. 

Evangelho segundo São Marcos 8, 11-13 
Apareceram os fariseus e começaram a discutir com Ele, pedindo-lhe um sinal do céu para o pôr à prova. Jesus, suspirando profundamente, disse: «Por que pede esta geração um sinal? Em verdade vos digo: sinal algum será concedido a esta geração.» 
E, deixando-os, embarcou de novo e foi para a outra margem. 



Comentário ao Evangelho do dia feito por 
Santo (Padre) Pio de Pietrelcina (1887-1968), capuchinho 
OP ; GF 174 ; Ep 4,418 (a partir da trad. Une pensée, Mediaspaul 1991, p.45)
«Por que pede esta geração um sinal?» Crer mesmo na obscuridade.
O Espírito Santo diz-nos: não permitais que o vosso espírito sucumba à tentação e à tristeza, porque a alegria do coração é a vida da alma. A tristeza de nada serve e é causa da nossa morte espiritual.
Acontece por vezes as trevas da morte esmagarem o céu da vossa alma; mas essas trevas são luz! Graças a elas, podeis crer mesmo na obscuridade; o espírito sente-se perdido, receia não voltar a ver, não voltar a compreender. Mas é nesse momento que o Senhor fala e Se torna presente à alma; e esta compreende e ama no temor de Deus. Assim, pois, não espereis pelo Tabor (Mt 17, 1) para «ver» a Deus, quando O contemplais já no Sinai (Ex 24, 18).
Progredi na alegria de um coração sincero e aberto. E, se não conseguirdes manter esta alegria, pelo menos não percais a coragem e continuai a ter confiança em Deus.

Fontes:
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=readings&localdate=20100215
http://www.evangelhoquotidiano.org/main.php?language=PT&module=commentary&localdate=20100215

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